terça-feira, 31 de agosto de 2010

“Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda, meu peito não é de silicone...”

Televisão... Adivinhe o que mais passa na televisão? Programas? Não, gente bonita e perfeita. Hoje a beleza virou algo que você tem que ter, de uma forma ou de outra. Eu sinceramente não entendo: se a mulher está acima do peso é ruim, e se está muito magra tem que ter um peito enorme, um peito tão grande que só uma pessoa acima do peso tem, assim como os glúteos. Além de tudo isso, a pessoa tem que ser feita totalmente de concreto porque senão escuta aquela típica frase: "Nofa amiga, você precisa malhar, ficar duríssima, olha a Claudyete tem tudo durinho." E o pior é se você não faz academia, você fica tipo: "Uau que sedentária, por isso que não é super gostosa.".
Sinceramente, academia é para você conseguir um melhor estilo de vida e conseqüentemente um corpo melhor, eu faço academia por isso, não por querer virar uma mulher fruta da vida. Por favor, mulheres frutas são ridículas, as frutas deviam processá-las e eu apoio. Além de tudo isso você não pode ter celulite, estria, nenhum defeito, pele perfeita e lisa, cabelos lisos, boca carnuda e nariz reto e finíssimo. Sabe o que é pior? É a busca do chato, do igual. Tudo sem graça, e quando você não quer seguir esse padrão doentinho é a recalcada da história. Óbvio que acho que as pessoas têm que ter vaidade, tanto que meu último post foi ensinando a cuidar dos cabelos, mas gente, essa obsessão com corpo: unhas de tigre, corpos concretos, bundas melancias, narizes fechas, pelo amor de Deus. Cuidar para ficar bonito, manter é uma coisa e surtar é outra. Eu sou de achar que um livro não é pela capa, eu não aceito injeção na testa por ser de graça. As pessoas querem algo impossível. E se alcançar, lembre-se amiguxa do grande Cazuza: o tempo não pára.

Para quem entendeu o trocadilho, fica a dica.

Beijos da Blá.

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